Education, tobacco smoking, alcohol consumption, and IL-2 and IL-6 gene polymorphisms in the survival of head and neck cancer

The association of education, tobacco smoking, alcohol consumption, and interleukin-2 (IL-2 +114 and -384) and -6 (IL-6 -174) DNA polymorphisms with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) was investigated in a cohort study of 445 subjects. IL-2 and IL-6 genotypes were determined by real-time PCR. Cox regression was used to estimate hazard ratios (HR) and 95 percent confidence intervals (95 percentCI) of disease-specific survival according to anatomical sites of the head and neck. Mean age was 56 years and most patients were males (87.6 percent). Subjects with 5 or more years of schooling had better survival in larynx cancer. Smoking had no effect on HNSCC survival, but alcohol consumption had a statistically significant effect on larynx cancer. IL-2 gene +114 G/T (HR = 0.52; 95 percentCI = 0.15-1.81) and T/T (HR = 0.22; 95 percentCI = 0.02-3.19) genotypes were associated with better survival in hypopharynx cancer. IL-2 +114 G/T was a predictor of poor survival in oral cavity/oropharynx cancer and larynx cancer (HR = 1.32; 95 percentCI = 0.61-2.85). IL-2 -384 G/T was associated with better survival in oral cavity/oropharynx cancer (HR = 0.80; 95 percentCI = 0.45-1.42) and hypopharynx cancer (HR = 0.68; 95 percentCI = 0.21-2.20), but an inverse relationship was observed for larynx cancer. IL-6 -174 G/C was associated with better survival in hypopharynx cancer (HR = 0.68; 95 percentCI = 0.26-1.78) and larynx cancer (HR = 0.93; 95 percentCI = 0.42-2.07), and C/C reduced mortality in larynx cancer. In general, our results are similar to previous reports on the value of education, smoking, alcohol consumption, and IL-2 and IL-6 genetic polymorphisms for the prognosis of HNSCC, but the risks due to these variables are small and estimates imprecise.

Detecção fo genoma de HPV em pacientes com carcinoma espino-celular da laringe: comparação entre os ensaios de PCR convencional e em tempo real / Detection of HPV genome in patients with squamous cell carcinoma of the larynx: comparison between conventional and real time PCR assays

A interação do genoma do HPV com o genoma da célula hospedeira ou de proteínas virais com proteínas celulares necessárias ao controle do ciclo celular desencadeia a morte celular ou age como fator de iniciação e progressão de processos malignos. Diversostrabalhos têm sido desenvolvidos no sentido de associar a infecção de HPV aos cânceres de cabeça e pescoço. O objetivo do presente estudo foi comparar a detecção do genoma de HPV em pacientes com CEC da laringe, considerando os ensaios de PCR convencional e em tempo real. O grupo amostral foi constituído de 15 pacientes do Registro de Câncer de Base Populacional da ACCG. Das peças cirúrgicas, foi obtido DNA total, usado na investigação molecular, para detecção do genoma de HPV, utilizando os primers genéricos GP05/06, que detectam todos os tipos de HPV. O genoma de HPV foi amplificado em 30 dos casos por PCR convencional e no ensaio de PCR em tempo real apresentaram amplificação em 46,7 das amostras, evidenciando uma diferença em 40 . Os estudosde associação entre o HPV e os cânceres da laringe são importantes no sentido de ampliar o conhecimento acerca dos mecanismos de infecção, iniciação e promoção tumoral potencializada por estes vírus.

Avaliação da qualidade de vida de pessoas portadoras de câncer de cabeça e pescoço / Assessment of quality of live in head and neck cancer patients

Este estudo propõe-se a uma breve revisão da literatura sobre qualidade de vida (QV) e câncer de cabeça e pescoço, bem como avaliar a reação de enfermos com esta patologia frente a Escala de Qualidade de Vida desenvolvida por Font - 1988 (Costa Neto, 1997). Participaram do estudo 43 pacientes do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Araújo Jorge - ACCG, que foram abordados individualmente na ocasião da consulta médica ou durante a internação hospitalar. Houve o predomínio de casos masculinos (55,8 por cento) sobre os femininos (44,2 por cento), a maioria em tratamento cirúrgico exclusivo (60 por cento), com idade entre 51 e 60 anos (28 por cento), com nenhuma (21 por cento) ou pouca escolarização (36 por cento). Cerca de 44 por cento nao trabalhava devido ao câncer. As neoplasias mais freqüentes eram da boca (25 por cento), e tireóide (19 por cento) e laringe (16 por cento). Na subescala (S-E) Sintomas, predominaram os fatores dor (38 por cento) e naúseas (23 por cento). Na S-E Dificuldades nos Hábitos Cotidianos, as atividades laborais (62 por cento). Na S-E Dificuldades Sociais/Familiares, preocupação com os filhos (60 por cento) e preocupações econômicas (58 por cento). Na S-E Fatores Psicológicos, Insatisfação com o Próprio Corpo (54 por cento) e Medo (49 por cento). No geral, houve uma perda média de 35 por cento na QV dos enfermos. Conclui-se que a Escala de QV de Font é apropriada para sujeitos com câncer de cabeça e pescoço, mas sugere-se associá-la a entrevistas semi-estruturadas, uma vez que as dimensões de significado não são avaliadas por instrumentos mais objetivos.

Disgerminoma do ovario - Analise de 19 casos. / Dysgerminoma of the ovary - Analysis of 19 cases

Sao analisados 19 casos de disgerminoma, tratados de 1953 a 1976, no Departamento de Ginecologia do Instituto Centrol do Hospital A.C. Camargo da Fundacao Antonio Prudente. Destes, 16 foram tratados previamente em outra instituicao. As pacientes apresentaram-se, em 58% dos casos, na segunda e terceira decadas de vida, notando-se nitidamente tratar-se de patologia que acomete pacientes jovens. Isto e facilmente aceito por ser o disgerminoma um tumor de celulas germinativas, que estariam em fase de maiores modificacoes durante estas decadas. Os sintomas predominantes foram tumor e dor abdominal; nao ha queixas com substrato endocrino por ser o disgerminoma um tumor destituido desse tipo de atividade. Na nossa casuistica, os casos encontravam-se assim distribuidos: estadio clinico I - nove casos; estadio clinico II - tres; estadio clinico III - seis; e estadio clinico IV - um caso. Nos achados cirurgicos, 9 eram unitalerais e 10 bilaterais. O tratamento cirurgico foi aplicado em todos, sendo que 16 foram completados pela radioterapia. Quando a paciente chegou virgem de tratamento, a terapeutica cirurgica adequada foi, sem duvida, a anexectomia unilateral nos casos iniciais e a panhisterectomia nos demais. A radioterapia deve ser sempre o tratamento complementar. A sobrevida observada foi de 47% aos cinco anos e 37% aos 10